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agosto 02, 2010

21 ANO SEM LUIZ GONZAGA O REI DO BAIÃO

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21 ano Sem o Rei do Baião, Brasil Lembra o Grande Sanfoneiro Luís que Deixou saudades
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SÃO LUÍS – Forrozeiros de todo o Nordeste lembram, hoje (2), a morte do cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, o "Rei do Baião". Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912 na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. No lugar, seria revivido, anos mais tarde, em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições.
Relembre os grandes sucessos de Luiz Gonzada no vídeo ao lado, produzido pelo canal Trama.



maio 25, 2010

Festas Juninas de Hoje no Nordeste e de ontem em Lisboa

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 Professor da UFPB, Severino Alves de Lucena Filho traça um paralelo entre as festas juninas do Nordeste de hoje com as festas dos santos populares de Lisboa (Portugal), que passa pelo mesmo processo de modernização

Quadrilha Dona Matuta: resignificação do casamento matuto As festas juninas são uma herança pré-cristã, cujas marcas ainda são visíveis, apesar da ação da hierarquia da Igreja Católica para cristianizar as comemorações do equinócio. Sublinha-se a migração de portugueses para o Brasil que determinou a releitura da festa levando em consideração as condições ecológicas do hemisfério sul. A dinâmica cultural em ambas as margens do Atlântico determinou mudanças nas comemorações juninas a fim de compatibilizar com a sociedade atual no contexto da globalização, com a mudança de valores de forma acelerada.

Sublinha-se que no Brasil e em Portugal os eventos em louvor aos Santos Populares são concebidos como a uma festa urbana em constante movimento de criação, recriação, apropriações e conservação da tradição e como um acontecimento regional e construtor de identidades. Um acontecimento, não apenas para ser vivido, mas, sobretudo para ser visto e consumido pelas comunidades e visitantes durantes as festas do ciclo junino.

Nas folias juninas no Nordeste do Brasil, além das cerimônias religiosas, do banquete junino destacam-se as danças que se tornaram a mais expressiva manifestação folclórica, buscando preservar marcas da cultura popular rural, ao mesmo tempo em que se vive a modernização, percebida nos trajes, nas músicas e, em especial, nas coreografias modernosas.

As danças vivenciadas no ciclo de São João são uma das características mais marcantes dos festejos juninos. Referimo-nos entre outras, à quadrilha, o baião, o xaxado, o xote, o coco, o forró e o arrasta-pé. Estas são apresentadas em grupos de danças ou mostradas de forma espontânea nas comunidades, com objetivos de entretenimento e comemoração.

A quadrilha se destaca por ser um dos símbolos mais constantes no evento do ciclo junino. Esta dança, de origem europeia, chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses. Era uma dança de elite, formada nos salões dos palácios. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto popular, sofrendo várias modificações estética, musical e coreográfica.

A quadrilha é o baile de comemoração do casamento. Esta representação inseriu-se na dinâmica da cultura, passando por criações e recriações estabelecendo certa tradição como forma de preservar as origens, embora contaminada pela modernização pelo poder da mídia, do capitalismo.

As centenas de quadrilhas juninas na atualidade se apresentam durantes as festas do ciclo junino no Nordeste do Brasil como operetas com performances carnavalizadas para atender as exigências das empresas de comunicação organizadoras dos festivais de quadrilhas em níveis nacional, regional e municipal.

Nesse contexto de apropriações e refuncionalização dos elementos da cultura rural, sublinha-se que não devemos ter uma visão radical e saudosista com relação à manifestação segundo a tradição. È importante levarmos em consideração o momento de grandes transformações culturais. Registra-se também que elas promovem a aglutinação da juventude nas periferias como também a valorização, a inclusão social além de movimentarem a roda da economia do mercado informal na comunidade onde atuam.

Em Portugal, as festas em louvor dos Santos Populares (Santo Antônio, São João e São Pedro) festejam-se durante o mês de junho. Em especial, a de Santo Antônio é o maior acontecimento etnográfico lisboeta. Lisboa à luz destes festejos populares se constitue em um mosaico de vários elementos marcantes da urbanidade e das marcas cotidianas que habitam nos lugares, ruas, vielas, escadas que a edificam na singularidade de todas suas gentes e de todas as suas crenças.

As marchas populares, que constituem o ponto alto dos festejos em comemoração a Santo Antônio, são um evento aglutinador de centenas de pessoas, forças vivas da cidade constituídas pelas coletividades, marchantes, ensaiadores, coreógrafos, figurinistas, músicos e as estrelas anônimas dos bairros que, na sua dedicação e empenho, permitem a continuidade deste acontecimento cultural popular. Trata-se, enfim, de um conjunto de pessoas unidas pelo seu amor ao bairro onde vivem e que cada marcha representa. As festas que na sua origem aconteciam ao redor da Sé, Alfama e do Castelo na cidade de Lisboa, alargaram-se aos novos espaços urbanos.

O registro histórico relata que o primeiro concurso das marchas populares de Lisboa foi promovido pelo Diário de Lisboa e pelo Noticias Ilustrado no ano de 1932. Sublinha-se que o evento das marchas populares teve, desde a sua origem, a participação de veículos de comunicação de massa e a visão empreendedora de portugueses comprometidos com a criação de espaços de entretenimento com foco nas referências da cultura popular lisboeta além do seu aspecto comercial, que desde sua gênese teve patrocínios de empresas públicas e privadas.

O exemplo das 22 marchas populares em homenagem a Santo Antônio em Lisboa e das centenas de Quadrilhas Juninas no Nordeste do Brasil são, sem dúvida, um dos grandes ícones das festas dos santos juninos. Elas integram o cenário da festa numa perspectiva plural e diversificada em seu contexto organizacional, de mobilização e envolvimento da comunidade que representam. Elas se reinventam para assumir novos sentidos preservar marcas da tradição e criam novas linguagens e maneiras de se comunicar e motivar seus públicos alvos. Elas ajudam na composição da espetacularização da festa, são uma importante referência no universo do imaginário e discursivo na fabricação da festa junina nos espaços urbanos onde são vivenciados e representados.

Os megaeventos como a Festa dos Santos Populares em Portugal e dos Festejos Juninos no Nordeste do Brasil são espetáculos em que empresas públicas e privadas participam como organizadoras e patrocinadoras contribuindo para a criação de uma apresentação e refuncionalização da tradição. Buscam também edificar uma relação comunicacional nas quais exibem, via imagens, os produtos e serviços junto aos diferentes públicos, através de representações comunicativas simbólicas, onde o passado, o presente e o futuro são visibilizados como espetáculos em cenários multiculturais.

Evidenciamos que, no contexto das interfaces culturais tanto no Brasil como em Portugal, as festas populares do ciclo junino, nos espaços urbanos, são planejadas, montadas, executadas e comemoradas a partir das noções de pertencimento e de identidade da festa como uma marca cultural da cidade e como atração para o turismo cultural em níveis regional, nacional e internacional, onde a tradição e a modernidade convivem de maneira harmônica em uma mesma temporalidade espacial.

SEVERINO ALVES DE LUCENA FILHO é professor do Departamento de Comunicação e Turismo da Universidade Federal da Paraíba. Pesquisador da Rede Brasileira de Folkcomunicação. Pos-Doutor pelo Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro em Portugal.






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janeiro 18, 2010

Quadrilha de Juazeiro do Norte - CE Cresce a cada ano

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Blog de juninajuadosertao :Quadrilha Junina Juá do Sertão, Breve Histórico
A Quadrilha Junina Juá do Sertão nasceu no ano de 2001 no bairro romeirão, na cidade de Juazeiro do Norte/CE, com o intuito de oferecer aos jovens da comunidade uma atividade artística que os levasse a compreender os valores da cultura nordestina, como também, seus próprios valores, afastando assim, das possibilidades destes enveredarem no caminho das drogas e violência.
         Desde então, o grupo vem realizando um trabalho de excelência junto à comunidade do bairro e adjacências.  O que começou como divertimento tornou-se um projeto sério e de responsabilidade para os jovens. Essa seriedade fez da quadrilha, participante de quase todas as edições do Juá Forró (festa junina realizada na cidade de Juazeiro do Norte). Sua
         A Quadrilha Junina Juá do Sertão nasceu no ano de 2001 no bairro romeirão, na cidade de Juazeiro do Norte/CE, com o intuito de oferecer aos jovens da comunidade uma atividade artística que os levasse a compreender os valores da cultura nordestina, como também, seus próprios valores, afastando assim, das possibilidades destes enveredarem no caminho das drogas e violência.
         Desde então, o grupo vem realizando um trabalho de excelência junto à comunidade do bairro e adjacências.  O que começou como divertimento tornou-se um projeto sério e de responsabilidade para os jovens. Essa seriedade fez da quadrilha, participante de quase todas as edições do Juá Forró (festa junina realizada na cidade de Juazeiro do Norte). Sua maior conquista foi alcançada no ano de 2008 quando conseguiu aprovar um projeto de incentivo a grupos juninos junto à Secretaria de Cultura do Estado do Ceará o que lhe proporcionou mais condições para realizar o seu trabalho. Como resultado conquistou o terceiro lugar no festival municipal e fez apresentações em várias cidades do estado e até em estados vizinhos (Mossoró/RN), conseguindo sempre conquistar o júri e, principalmente, o público.
         Hoje a Juá do Sertão é uma das quadrilhas mais respeitadas do município e filiou-se à FEQUAJUCE (Federação das Quadrilhas Juninas do Estado do Ceará), assim, pretende buscar resultados ainda mais significativos, representando cada vez melhor a sua cidade em festivais no Ceará e em estados vizinhos como Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.


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novembro 04, 2009

Revolta do Quebra Quilos

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A Revolta de Quebra Quilos


Mais Um bom tema que o Quadrilhas Juninas mostra pra você uma história até certo ponto engraçada e original, com um bom estudo sobre este assunto poderá surgir uma quadrilha vitóriosa. Essa é mais uma inovação do quadrilhas Juninas que ajuda você quadrilheiro a escolher o tema de 2010.

A revolta do Quebra-Quilos, em fins de 1874 a meados de 1875, por sua conotação popular, preocupou as autoridades provinciais de forma mais incisiva. Afinal, vilas inteiras do Nordeste rebelaram-se contra a implantação de um novo sistema métrico, saqueando feiras e destruindo pesos e medidas do comércio. Os pesos e medidas eram alugados ou comprados à Câmara Municipal, que cobrava ainda por sua aferição. Os consumidores, já penalizados por uma crise econômica e social, desconfiavam que estavam sendo enganados, pois não conseguiam conferir as quantidades nem os preços das mercadorias, que se elevaram pela inclusão do custo do aluguel ou compra dos pesos utilizados nas balanças e dos novos impostos adotados.Um dos impostos que provocaram a ira dos revoltosos foi o chamado "imposto do chão", cobrado àqueles que expunham suas mercadorias no chão da feira. Na verdade, não podemos reduzir essa sedição somente à insatisfação contra a imposição do novo sistema de mensuração das mercadorias. O Quebra-Quilos foi a gota d’água entornada no caldeirão de novos impostos e novas regras de recrutamento - dizia-se na época que não escapariam do "voluntariado" militar nem as pessoas de posses. Por essas razões, juntavam-se na mesma turba de revoltosos, comerciantes, elementos da camada proprietária, pequenos agricultores que vendiam sua produção semanalmente na feira e consumidores atingidos com a elevação de preços dos produtos. No Rio Grande do Norte, das 13 vilas rebeladas, cinco eram do Seridó: Acari, Currais Novos, Flores, Jardim e Príncipe. A repressão foi bem sucedida, "foram enviadas forças militares que conseguiram, sem esforço maior, a pacificação pública"

A Revolução teve fim com um fato inusitado, um dos revoltosos que estava em meio a uma manifestação na cidade de Campina Grande, o senhor João Carga D'agua como era conhecido, lançou uma Rapadura em direção a força policial essa rapadura arremeçada que era grande e pesada bateu na testa do delegado com isso João Carga d'agua foi declarado mentor da revolução porem não aviar lider, mesmo assim João foi condenado a morte e até hoje é lembrado na cidade de Campina Grande-PB com a seguinte frase "Jogou uma rapadura e Instaurou uma Revolução".





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CURISCO

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Cristino Gomes da Silva Cleto

O CURISCO
Essa é mais uma pesquisa do portal dos Quadrilheiros pra facilitar sua vida na Hora de escolher o tema, o quadrilhas juninas disponibiliza pra você a História de um dos principais cangaceiros O Cristiano Gomes da Silva Cleto, conhecido como Curisco.

Biografia


Em 1924, Corisco foi convocado pelo Exército Brasileiro para cumprir o serviço militar. Desertou em seguida, no ano de 1926, e tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Corisco era conhecido por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longos deixavam-o com uma aparência agradável, além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo Louro quando entrou no bando de Lampião.

Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha apenas treze anos. Usou da força bruta para que com ele a moça permanecesse, e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto. Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram. [1]

Desentendimentos com o chefe Lampião levaram Corisco a separar-se do bando e a formar seu próprio grupo de cangaceiros, mas isso não afetou muito o relacionamento amigável entre ambos.

Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na fazenda Angico, no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente.

Morte

Em 1940 o governo Vargas promulgou uma lei concedendo anistia aos cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá decidiram se entregar mas, antes que isso acontecesse, foram baleados. Dadá precisou amputar a perna direita e Corisco veio a falecer naquele mesmo ano.Com as mortes de Lampião e Corisco, o cangaço nordestino enfraqueceu-se e acabou se extinguindo.

Corisco foi enterrado em Jeremoabo, na Bahia. Depois de alguns dias sua sepultura foi violada, e seu corpo exumado. Seus restos mortais ficaram expostos durante 30 anos no Museu Nina Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita.


Representações na cultura

* A vitalidade, energia e violência de Corisco fascinou Glauber Rocha e inspirou o seu filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. Corisco foi interpretado por Othon Bastos.
* Em 1969, foi lançado o filme Corisco, O Diabo Loiro de Carlos Coimbra, Corisco foi interpretado por Maurício do Valle, o mesmo que interpretou Antônio das Mortes, assassino de coriso em Deus e o Diabo na Terra do Sol[2].
* Em 1996 foi lançado o filme Corisco & Dadá, que conta a história do casal. O filme foi protagonisado por Chico Diaz e Dira Paes.


Referências

Bibliográficas

* Gente de lampião: Dadá e Corisco - Autor: Araújo, Antônio Amaury Corrêa de
* 1924 - Convocação de Corisco para cumprir o serviço militar (fls. 22;23 do livro: Gente de Lampião: Dadá e Corisco)

Web




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setembro 09, 2009

Quadrilhas Juninas e Sua História

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QUADRILHA A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada, principalmente, na região Nordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os bailes da Corte. Depois popularizou-se saindo dos salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua coreografia aristocrática e dando-lhe novas características e nomes regionais.

No sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutês, mistura do linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos passos como Olha a chuva! É mentira, A Ponte quebrou, Nova ponte, Caminho da roça e também outros figurantes como os do casamento matuto: o noivo e a noiva, o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. O casamento matuto, hoje associado à quadrilha é a representação onde os jovens debocham com malícia da instituição do casamento, da severidade dos pais, do sexo pré-nupcial e suas conseqüências, do machismo. O enredo é quase sempre o mesmo com poucas variantes: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noiva a casar. Este se recusa, sendo necessário a intervenção da polícia. O casamento é realizado com o padre e o juiz, sob as garantias do delegado e até de soldados. A quadrilha é o baile em comemoração ao casamento. O enredo é desenvolvido em linguagem alegórica, satirizando a situação com humor e carregando no sotaque do interior.

Os passos e a movimentação dos pares da quadrilha em subgrupo, rodas, filas, travessias e outras figurações são ensaiados nos fins de tarde ou à noite, durante os fins de semana do período preparatório. O marcador da quadrilha, que anuncia os passos, poderá ou não fazer parte da dança. É escolhido entre os mais experientes membros do grupo ou é uma pessoa convidada para esse fim. Rapazes e moças em fila indiana vestidos com roupas típicas do matuto do interior , em pares alternados, braços para baixo, colocam-se frente a frente (vis a vis) aguardam a música da orquestra, que é normalmente composta por zabumba ou bombo, sanfona e triângulo e que o marcador comece a gritar a quadrilha:

Anavantur (em avant tout) - anarriê (em derrière) - balancê (balancer) - travessê de cavalheiros (travesser)) - travessê de damas - travessê geral - granmuliné - otrefoá (autrefois) - grande roda - damas ao centro - damas à direta e cavalheiros à esquerda e vice-versa - preparar para a cesta - olha a cesta - desmanchar - grande roda à esquerda - passeio na roça - avanço de damas e cavalheiros - preparar para a chuva - é mentira - olha a chuva - choveu - passou - seus lugares. Balancê - moinho - lacinho do amor à direita e à esquerda - seus lugares - balancê - preparar um pequeno galope - balancê - anavantur - preparar o grande túnel - começar - anarriê - seus lugares. Balancê - preparar para o grande galope - começar - desmanchar - balancê - passeio a dois - retournê - seus lugares. Anavantur - anarriê - passeio na roça pelo meio - damas para um lado - anavantur - preparar para o serrote - passeio na roça com roda - passeio do amor à esquerda - retournê - seus lugares. Preparar para o desfile - primeiro as damas - agora os cavalheiros - seus lugares - preparar para o galope - começar - seus lugares. Changê de damas - changê de cavalheiros - anavantur - anarriê - balancê - grande roda - preparar para o granchê - começar - retournê, grande roda à direita e à esquerda - preparar para o túnel - começar - grande roda - balancê na grande roda - preparar para o caracol - começar - retirê - c`est fini.

Há atualmente uma nova forma de expressão junina, a quadrilha estilizada, que não é uma quadrilha matuta, mas um grupo de dança que tem uma coreografia própria, com passos criados exclusivamente para a música escolhida, como num corpo de balé. O grupo incorpora alguns personagens como Lampião, Maria Bonita, sinhôzinho, espanholas e ciganos. Os seus trajes lembram roupas típicas do folclore dos pampas gaúchos.


Fonte: www.fundaj.gov.br/

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Quadrilhas Arraial do Furdunço-CE

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TEMPORADA 2009

A Quadrilha Arraiá do Furdunço do município de Altaneira, neste ano de 2009 abordando o tema CEARÁ, trauxe toda a alegria e entusiasmo para a quadra mostrando todas as riquezas do estado, desde as obras de José de Alencar, Raquel de Queiroz e Patativa do Assaré até os produtos (milho, feijão, banana, abacaxi, amendoim, mamão, etc.) e personalidades marcantes da cultura cearense (como a mulher rendeira, a beleza de Iracema, O dragão do mar, os santos cearenses, o reizado, os caretas, etc.) Impresionando e tirando aplausos de todos aqueles que além de admirem o nosso trabalho, também se orgulham de ser Cearenses.


Não é para tanto, que por onde tem passaram, além de conquistar a admiração e o carinho do público também ganhau vários títulos, e o principal de todos, O Festival Ceará Junino(Estadual), e também outros títulos por todo o Ceará como:

1º No Festival Ceará Junino

1º em Barbalha (1ª etapa Ceará junino)

1º em Campos Sales

1º em Forquilhas

1º em Tauá

1º em Monsenhor Tabosa

1º em Farias Britto

2º em Porteiras

4º em Juá Forró

5º em Varzea Alegre

7º No Festival Nacional de Quadrilhas



Visite o blog: http://www.arraiadofurduncooficial.blogspot.com/


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setembro 02, 2009

História e Fotos do Arraial do Pequizá-MG

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A quadrilha ARRAIÁ DO PEQUIZÁ foi fundada em 2002, na cidade de Montes Claros, quando o grupo ainda chamava-se “Pelá Rego do Rego Pelado”, no tom de critica ao desmatamento dos córregos que banham Montes Claros, como o Rio do Melancias, Pai João, Rio Vieira dentre outros que sofrem com a ação inconsciente do homem. A opção pela mudança do nome do grupo foi motivada pelo crescimento da quadrilha, que procurou uma identidade singular que fortalecesse a cultura montesclarense. A fruta do pequi representa uma fonte de riqueza tanto cultural como econômica para o norte mineiro, quando se refere à culinária mineira e sua comercialização como produtos acabados.
O grupo com a vontade de manter a tradição do folclore brasileiro, vem se apresentando nas festas juninas de Montes Claros e região do Norte de Minas. E nesses sete anos de existência, o Arraiá do Pequizá, sustenta vários títulos de campeão nos concursos de quadrilhas realizados em Montes Claros e região, inclusive foi eleita no ano de 2009 a melhor da cidade. Totalizando mais de 250 apresentações, o Pequizá encantou a todos que já assistiram os mais de 50 minutos de muita dança e alegria.Hoje graças a Deus, a quadrilha possui vários admiradores que sempre estão torcendo por nós.Não se esquecendo de sua função social, o grupo, tem a tradição de apresentar-se anualmente em festas juninas beneficentes.
E com toda essa trajetória o grupo de quadrilha Arraiá do Pequizá, busca cada vez mais despertar o interesse pela cultura, através da dança, proporcionando ao jovem uma oportunidade de socializar-se a outras pessoas que compartilham desse mesmo ideal.





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