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dezembro 14, 2012

GOOGLE SE RENDE AO REI DO BAIÃO E FAZ HOMENAGEM NO CENTENÁRIO DE LUIZ

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Até o Google se rendeu ao centenário do Rei do Baião. Quem entrar na página de buscas da gigante vai encontrar um Doodle em homenagem a Luiz Gonzaga, que completaria 100 anos neste 13 de dezembro.

O Doodle apresenta uma imagem do sanfoneiro, compositor e cantor pernambucano, que faleceu em 2 de agosto de 1989, como se fosse uma xilogravura.

Confira o hotsite especial para saber mais sobre o Rei do Baião

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Os Doodles são versões divertidas do logotipo do Google para comemorar feriados, aniversários e a vida de artistas famosos, pioneiros e cientistas. Para ver todos Doodles publicados até agora, é só entrar em http://www.google.com/doodles.
Google presta homenagem a Luiz Gonzaga (Foto: Reprodução)

novembro 22, 2012

Dilma homenageia Luiz Gonzaga no palácio do planalto

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Crédito: Antonio Cruz/ABr
Crédito: Antonio Cruz/ABr
Espaço de lançamento de programas governamentais com autoridades da política e da economia, o Salão Nobre do Palácio do Planalto foi ocupado por artistas e intelectuais durante a entrega da Ordem do Mérito Cultural. No total, foram 41 premiados entre intelectuais e instituições. 

Todos os anos, a Ordem do Mérito Cultural homenageia uma personalidade. Este ano, o escolhido foi o compositor popular e instrumentista Luiz Gonzaga, pelo centenário de seu nascimento. Mandacarus, planta comum no Nordeste, compunham a decoração e músicas interpretadas pelo Rei do Baião foram tocadas durante a cerimônia. Elba Ramalho e Chambinho do Acordeão entoaram Asa Branca, música consagrada na voz de Gonzaga.

“Alguns dos agraciados não estão mais no nosso convívio, mas deixaram o legado que nos marca para sempre. A cultura tem a característica de ser atemporal ao mesmo tempo em que reflete o tempo histórico mais do que qualquer outra manifestação da atividade humana”, destacou a presidenta Dilma Rousseff. “Acultura brasileira é um mosaico muito rico de tradições, criações e inovações de diferentes etnias e costumes”, completou a presidenta.

Entre os agraciados na edição 2012 do maior prêmio da cultura nacional estão artistas conhecidos como Elba Ramalho, Alceu Valença, Fafá de Belém e Regina Casé, o apresentador Silvio Santos e o autor de novelas Aguinaldo Silva. A apresentadora Hebe Camargo e o escritor Jorge Amado foram premiados in memoriam.

Entre as personalidades premiadas por atuar em trabalhos sociais está o cacique Almir Suruí, reconhecido internacionalmente por ter denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) a exploração ilegal de madeira em terras indígenas e por lutar pelos direitos dos índios.

O Movimento Gay de Minas Gerais, o Museu Histórico Nacional, a Orquestra Popular Bomba do Hemetério e o Bloco Afro Olodum estão entre as instituições premiadas. A lista completa dos agraciados está no site do Ministério da Cultura.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, destacou a dificuldade de selecionar os homenageados em um país com tantos talentos. "A dificuldade é grande, mas creio que contemplamos entre eles alguns que já são consagrados pela população e outros já notáveis pela atuação em seus segmentos", disse.

Os premiados tiveram os nomes sugeridos por integrantes da sociedade, por meio da internet, e analisados pelo Conselho da Ordem do Mérito – formado por vários setores do governo. Mas a última palavra foi dada pela presidenta da República.

A homenagem aos agraciados com a Ordem do Mérito Cultural será encerrada com um jantar oferecido pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

TONI GOES: "Gonzaga de Pai pra filho" Melhor filme do ano

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Depois de mais de uma década lançando títulos grandiosos, conquistando prêmios internacionais e arrastando multidões às salas, o cinema nacional parecia estar na entressafra em 2012.
Os sucessos de bilheteria se fizeram mais raros: só comédias bobinhas, como "E Aí Comeu?" ou "Até que a Sorte nos Separe" conseguiram romper a barreira do milhão de espectadores. Produções ambiciosas como "Xingu" decepcionaram público e crítica.
Mas eis que surge um filmaço no horizonte. "Gonzaga - de Pai para Filho", que entra em cartaz na próxima sexta, consegue combinar apelo popular, qualidade artística e produção luxuosa. Nem por isto deixa de ser uma aposta arriscada.
Efe
Cena do filme "Gonzaga - De pai para filho"
Cena do filme "Gonzaga - De pai para filho"
Será que a garotada de hoje em dia sabe quem foram Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha? Sim, muitas das canções de ambos ainda tocam muito por aí, e são imediatamente reconhecíveis.
Mas existe interesse em saber da vida deles, como havia sobre Zezé de Camargo e Luciano? "Dois Filhos de Francisco", que contava a história da dupla sertaneja, foi a estreia em longa do diretor Breno Silveira, que também assina "Gonzaga".
Tomara que exista, pois a saga dos Gonzagas é ainda mais interessante. Só a trajetória do velho "Lua", do miserável sertão pernambucano à glória, já renderia um bom filme. Mas ela ainda é acrescida do conflito entre o velho sanfoneiro e seu filho, com quem manteve uma relação distante e conflituosa durante muito tempo.
A suspeita é apenas insinuada pelo roteiro, mas o fato é que Gonzagão desconfiava que Gonzaguinha não fosse seu filho. De fato, os dois não se pareciam em nada: nem fisicamente, nem em temperamento.
Ainda assim souberam superar as dificuldades, e se reconciliaram lindamente no final da vida. Fizeram muitos shows juntos, e eu, que já tinha idade suficiente, me arrependo de não tê-los visto ao vivo.
Breno Silveira se redime dos dois semi desastres que cometeu depois de "Dois Filhos". Tanto "Era Uma Vez" quando o recente "À Beira do Caminho" tinham roteiros fracos e mal costurados. Não é o caso desta vez.
Em "Gonzaga" tudo funciona direitinho, inclusive o elenco de caras desconhecidas. Um destaque especial precisa ser dado a Chambinho do Acordeon, sanfoneiro na vida real, que nem ator era. Ele ganhou o papel por ser parecido com Luiz Gonzaga, e também por ser músico, e foi muito bem preparado para enfrentar as câmeras: sua inexperiência não transparece em nenhum momento.
A Globo, coprodutora do filme, não está brincando em serviço. Promoveu "Gonzaga" com quadros no "Fantástico" ao longo do último mês, como que reapresentando os protagonistas a um público que talvez nem se lembre deles.
Espero que esta estratégia dê certo, pois não só se trata de um filme que empolga, como também resgata os repertórios de dois gigantes da música brasileira. Experimente assistir ao filme e não sair do cinema cantarolando.

Tony Goes tem 52 anos. Nasceu no Rio de Janeiro mas vive em São Paulo desde pequeno. É publicitário em período integral e blogueiro, roteirista e colunista nas horas vagas. Escreveu para vários programas de TV e alguns longas-metragens, e assina a coluna "Pergunte ao Amigo Gay" na revista "Women's Health". Colaborador frequente da revista "Junior" e da Folha Ilustrada, foi um dos colunistas a comentar o "Big Brother 11" na Folha.com.

No Dia do Músico, Rei do Baião recebe título de Doutor Honoris Causa

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UFRPE concedeu a honraria em solenidade nesta quinta.
Sobrinho de Gonzaga recebeu o título em nome de toda a família.

O Dia do Músico contou com uma solenidade especial na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), nesta quinta-feira (22). Ao som de um ritmo bem nordestino, Luiz Gonzaga recebeu, in memorian, o título de Doutor Honoris Causa, como comemoração pelo centenário de seu nascimento.


O título, que é a maior honraria das instituições de ensino superior, foi concedido pela primeira vez a uma personalidade após a sua morte. A sessão foi presidida pela reitora Maria José de Sena, que comentou a homenagem: “Luiz Gonzaga e UFRPE, o que eles têm em comum? Ora, há 100 anos nasciam os dois”.

Um dos idealizadores da iniciativa, o professor e pesquisador da UFRPE Severino Mendes Júnior explicou a atitude da universidade: “Ele pedia, nas suas letras, nas suas composições, a proteção da natureza. Divulgou o baião para todo o Brasil, divulgou os costumes do povo do Nordeste e chamou a atenção para o clima, para a necessidade de proteção da fauna e da flora. Então eu acho que uma pessoa que, nos anos 50, 60, tinha essa postura, merece ser lembrada em memória, e receber a titulação de Doutor Honoris Causa”.


Diante de uma plateia repleta de músicos, poetas, professores e estudantes, o sobrinho do Rei do Baião recebeu o título em nome de toda a família. “É muito emocionante, estou aqui na adrenalina, representando a família com muita saudade. Estamos lutando pela preservação do baião, e vamos continuar isso enquanto tivermos força para fazê-lo”, comentou Sérgio Gonzaga
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